Mayara Schinch Labs e Míriam Furlan Barbosa

Outro trabalho que chamou muito minha atenção no 13º Congresso Brasileiro de Terapia Familiar foi da querida Ana Paula de Faria Noveli intitulado “A família e a arteterapia: possibilidades na prática da terapia familiar sistêmica”. Ela realiza seus atendimentos clínicos valendo-se do recurso da arteterapia e vi o quanto muitas vezes não conseguimos expressar determinada situação falando, mas podemos fazê-lo por meio da arte, seja através de pintura, música, dança, esculturas,

No começo de agosto participei do 13º Congresso Brasileiro de Terapia Familiar e hoje quero compartilhar um pouco sobre os dois trabalhos que apresentei no evento. O primeiro deles foi sobre processos reflexivos, de como ampliar as possibilidades terapêuticas na clínica para com seus clientes. Esse trabalho foi realizado com a Silvana Rita Silvestre de Oliveira e outros coautores que participaram da formação internacional comigo ano passado em Práticas Colaborativas e Dialógi

Esses dias estava estudando um texto da pós da professora doutora Sheila McNamee, que faz reflexões sobre a postura do profissional psicólogo, e muito mais que gerar reflexões para minha atuação, causou-me pensamentos para além do trabalho que gostaria de compartilhar com vocês. Tendemos a aceitar que todos os problemas que enfrentamos na sociedade contemporânea são sinais de alguma falha ou defeito pessoal, individual, ou seja, quando você sofre é porque a culpa é sua, porqu

As pessoas sempre se surpreendem quando lhes questiono o que ganham ao não fazer tal mudança que tanto dizem desejar... Vou dar exemplos: Quero emagrecer 10 quilos! Quero passar no vestibular! Quero parar de fumar! Quero esquecer o passado! Quero ser uma pessoa mais atenciosa! Entre tantos milhões de desejos e mudanças que queremos, pense em uma mudança que você quer para sua vida e então reflita: o que você ganha se não cumprir com essa sua meta? Muito provavelmente de iníci

Você sabe qual é o seu peso ideal? Claro que sim Mayara, ser magra, ter barriga chapada, os músculos um pouco definidos, como a gente vê nessas modelos por aí. Ou então, me respondem assim: Claro que sim Mayara, ser magro, forte, músculos definidos, do jeito que um homem deve ser. E eu sempre lhe questiono: quem determinou esses padrões como verdadeiros para você? E continuo questionando: você é feio porque não tem olho azul? Ou porque não tem uma barriga chapada? Porque tem

Muitas vezes, percebemos que há uma grande dificuldade para os pacientes enxergarem outras saídas para os problemas que nos trazem durante os atendimentos e isso ocorre devido à história de vida de cada um deles. E foi essa história que moldou, com o passar do tempo, a forma como todos nós interpretamos os acontecimentos a nossa volta. Esse “molde” acaba gerando um jeito de ver a vida que nos limita a pensar em outras possibilidades, acreditando em uma história dominante onde